O que eu sinto aqui dentro é difícil de explicar
Nem escrevendo um livro conseguirei me expressar
O máximo que consigo, me esforçando, é dizer
Que absolutamente sozinho pareço viver
Dias e noites passam pra piorar
E os amigos que ligam não me podem ajudar
Nota-se que andam todos ocupados
Estudo, mulheres e afazeres variados
Diante dos fatos fico reflexivo
“Não pode sair? O que há, meu amigo?”
Meus neurônios circulam da periferia ao centro
Tornei-me vagabundo, agora eu entendo!
Para esse problema tenho de dar um jeito
Trabalho, dormir, matá-lo no peito
Ainda há fé de que vou me livrar
Do hóspede safado que em meu coração está.
Alessandro P de Lima
Nenhum comentário:
Postar um comentário