sexta-feira, 8 de abril de 2011

Insônia

Maldita noite, maldita cabeça
São tantos pensamentos que temo que enlouqueça
Penso em tudo: de bom e de mal
Mas espero que isso tudo seja normal

Imagino o futuro, doce e bem feito
Depois volto ao presente e ao pretérito imperfeito
Navegando assim, nos tempos verbais
Reflito sobre a vida e assuntos gerais

Mas é evidente que tem um assunto especial
O que mais me vidra é o amor afinal
Sem dúvida esse é a razão do viver
E é atrás dele que eu vou até morrer

Ainda sem dormir me levanto e ponho-me a tocar
Essa noite irritante há de acabar
Nota por nota, verso por verso
O sono vai chegando quente como um café expresso

Agora lento estou, já tocando errado
Soa magnífico o sonolento som do teclado
Ganhei a guerra! Na cama vou cair
Boa noite, meus caros. Agora preciso dormir. 

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